
Co-produção entre Guimarães e Foz Côa estreia ‘Lost Signal’ no ExcentriCidade em Brito
No próximo dia 27 de setembro, às 21h30, os Espaços Criativos de Brito acolhem a estreia de “Lost Signal”, uma performance imersiva e interdisciplinar que propõe uma reflexão sobre a crise ambiental, a obsolescência tecnológica e a fragilidade da comunicação humana na era digital.
Entre sons eletrónicos e acústicos, corpos distópicos e cenografias feitas de resíduos reconfigurados, o público é conduzido a um território de instabilidade onde a presença e a própria linguagem são constantemente postas em causa. Inspirado em referências como Adorno, Debord e Haraway, o espetáculo questiona a autenticidade das relações mediadas pela tecnologia e alerta para a passividade perante o colapso ambiental e social.
Com direção de Simão Barros, cenografia e direção plástica de Luís Canário Rocha, e interpretações de Simão Barros e Giliano Boucinha, e Rolando Ferreira e Ana Gabriel no apoio técnico e à produção, respetivamente, “Lost Signal” rompe as fronteiras entre espectadores e intérpretes, transformando-se numa experiência partilhada que convida à ação e à escuta mútua.
O espetáculo, com entrada gratuita e classificação etária para maiores de seis anos, tem a duração aproximada de 45 minutos.
“Lost Signal” é organizado pelo Município de Guimarães, em parceria com a Junta de Freguesia de Brito, ASTAC - Astronauta Associação Cultural, CARB - Cooperativa Artística Raia Bairã, Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola de Casais, Associação de Pais das Escolas de Brito, Ritmos - Academia de Artes, Centro Social de Brito, CNE Brito - Agrupamento nº366 e Brito Boot Camp.
Uma co-produção dos projetos ExcentriCidade (Município de Guimarães) e Côaculto (Município de Vila Nova de Foz Côa), que conta ainda com o apoio da República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes.