


O evento explorou ainda interfaces inovadoras, sensoriais e incorporadas, que vão além da tela (cores, sons, aromas), abrindo caminho para experiências digitais imersivas, intuitivas e integradas no quotidiano.
O Instituto CCG/ZGDV, situado no campus da Universidade do Minho em Guimarães, reuniu esta sexta-feira dezenas de participantes na conferência “Experience Beyond the Screen”, dedicada à interação humano-máquina (HMI) e às novas formas de ligação entre pessoas e tecnologia.
O programa incluiu palestras, demonstrações e debates com especialistas de referência, entre eles Joana Campos, do Instituto Superior Técnico, que abordou a cooperação entre humanos e robôs, com a apresentação de vários casos práticos de estudo. Segundo aquela professora e investigadora, “o futuro trará humanos e inteligência artificial a interagir em múltiplos níveis, colocando desafios importantes em termos de ética, segurança e integração na vida quotidiana”.
O evento explorou ainda interfaces inovadoras, sensoriais e incorporadas, que vão além da tela (cores, sons, aromas), abrindo caminho para experiências digitais imersivas, intuitivas e integradas no quotidiano.
Miguel Neiva, fundador da ColorADD - um sistema pioneiro de identificação de cores para daltónicos reconhecido internacionalmente - destacou a importância da inclusão através do design, lembrando que “a cor não é apenas estética, é significado e utilidade”.
Para Emanuel Sousa, investigador do CCG/ZGDV, a organização da conferência foi fundamental para destacar caminhos inovadores na interação humano-máquina, evidenciando soluções disruptivas, como a robótica colaborativa, que colocam o utilizador no centro da experiência e aproximam de forma inédita os mundos físico e digital.