
Emblemático monumento da Colina Sagrada é o único representante português na lista. Reconhecimento feito por um portal da indústria turística.
O Castelo de Guimarães está indicado como uma das dez fortificações a serem visitadas a nível europeu. A distinção foi atribuída por um dos mais importantes portais de notícias de profissionais de turismo, com buscas em vários sites de publicações e artigos sobre a indústria do turismo.
Além de usar os serviços de várias agências de notícias, a equipa multilingue de editores e autores do portal “Tourism-Review” também produz dezenas de notícias, a fim de proporcionar aos seus leitores informações relacionadas com as suas necessidades de negócios e de viagens.
No mapa turístico europeu, são sugeridas ainda visitas a castelos na Escócia (Eilean Donan), País de Gales (Carreg Cennen), Áustria (Hohenwerfen), Eslovénia (Predjama), República Checa (Bouzov), Roménia (Hunyad), Espanha (Castillo de la Mota), além de dois castelos alemães (Neuschwanstein e Hohenzollern).
“Maravilha de Portugal”, título atribuído a 07 de julho de 2007, o Castelo de Guimarães, paradigma das origens da nacionalidade, é um dos monumentos mais representativos do imaginário medieval português. No século X, a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, mandou construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos levaram à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor.
Mais de um século depois, o Conde D. Henrique escolhe Guimarães para estabelecer a sua corte. O forte, com mais de cem anos de vida, necessitava de reformas urgentes e o nobre optou por demolir o que restava da construção de Mumadona, ampliando com novos e mais potentes muros a área ocupada pela fortaleza do século X. Abriu ainda duas portas: a principal, a oeste, que vigiava o burgo, e a de leste, chamada de Traição.
No reinado de D. Dinis, foi necessária uma nova reedificação, devido às lutas que travou com o seu filho, futuro rei D. Afonso IV. A última obra realizou-se ao tempo de D. João I que mandou construir as torres que flanqueiam as duas portas. Hoje, a par do Paço dos Duques de Bragança, o Castelo de Guimarães é um dos monumentos mais visitados em Portugal.