O Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor volta a acolher, entre esta quinta-feira e o próximo sábado, 24 de maio, as apresentações dos projetos do concurso de apoio à criação teatral para os grupos de teatro de amadores do concelho de Guimarães.

O concurso é realizado anualmente e tem como objetivo promover a criação, a divulgação e o desenvolvimento de obras da dramaturgia de todas as épocas, apoiar a atividade dos grupos de teatro de amadores do concelho de Guimarães e fomentar o gosto pela fruição e prática artística na área do teatro. Ao longo de três dias, os três projetos vencedores sobem ao palco do CCVF para se darem a conhecer ao grande público. Os espetáculos têm início às 22 horas e o custo dos bilhetes é de 5 euros ou 3 euros, com desconto.

Esta quinta-feira, 22 de maio, o Pequeno Auditório do CCVF recebe a primeira peça, “Acordar”, do Grupo de Teatro C.C.D. Coelima, com texto de Marta Freitas Almendra e encenação de Rui Fernandes. A performance teatral conta a história de Bárbara que adormece no sofá, depois de um almoço, em casa da família do namorado. Quando acorda, julga que está a sonhar e que tudo o que diz e faz não tem consequências. Este jogo, alimentado por uma idosa com Alzheimer, conduzirá a inúmeras descobertas de segredos familiares, levando a ação a desenrolar-se inevitavelmente para um “Acordar”... diferente.

Na noite seguinte, 23 de maio, é a vez do TERB – Teatro de Ensaio Raul Brandão apresentar “Abril em Portugal”, que conta com encenação de Carlos Marques e Gonçalo Amorim. Trata-se de um trabalho que tem como pano de fundo o 25 de abril de 1974, movimento de libertação e abertura ao mundo, do povo português. A história nacional não seria a mesma sem a intervenção, a força, o poder de argumentação e a coragem das suas gentes que se uniram e, sem medo, saíram para a rua.

No último dia da Mostra de Teatro de Amadores, sábado, 24 de maio, o palco do CCVF recebe o “5º Império ou a História de Pedro, Inês & Sebastião”, uma peça do Convívio Associação Cultural/CETE. Com direção artística de Ana Caldas Araújo e Íris Diana Soares, esta peça nasce a partir das várias dramaturgias, novelas e textos escritos sobre Pedro e Inês e ainda sobre D. Sebastião. Trata-se de um espetáculo de teatro-dança que segue uma construção dramatúrgica de temas recorrentes do imaginário português, já trabalhados por um leque de consagrados autores da lusofonia. Contudo, esta será uma abordagem de raiz contemporânea.