230 atuais e antigos moradores do Centro Histórico de Guimarães reuniram-se em confraternização, pelo quinto ano consecutivo, para recordarem memórias e histórias de boa vizinhança entre vimaranenses residentes na Rua de Santa Maria, Praça de São Tiago, Largo da Oliveira e ruas envolventes. A participação no encontro de elevado número de pessoas, que superou a adesão de anteriores edições, contou novamente com a presença do Presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança.

«Através deste convívio, temos a oportunidade de contar uns aos outros as histórias de amigos e vizinhos de um espaço tão nobre e emblemático como é o nosso Centro Histórico classificado pela UNESCO, que não pertence só aos vimaranenses, mas à Humanidade! O Centro Histórico de Guimarães é do Mundo, o que muito nos orgulha, pois também foi aqui que nasceu o 1º Rei de Portugal, expressão de orgulho de todos os vimaranenses…», disse o responsável pela Câmara Municipal.

Com os Paços do Concelho situados no centro da cidade histórica, Domingos Bragança, em função da atividade profissional que exerce, afirmou sentir-se igualmente um dos habitantes que integra a família do Centro Histórico. «Conheço cada um de vós e sinto-me um vosso familiar, por partilharmos diariamente o mesmo espaço durante as horas de trabalho. Por essa razão, é igualmente muito importante termos um dia para reforçarmos e fortalecermos a amizade, durante um encontro onde cada um de nós troca memórias vividas aqui».

Na oportunidade, o Presidente do Município de Guimarães apelou ainda ao reforço da «forte identidade» existente nos vimaranenses, designadamente, os que residem na área urbana considerada Património Cultural da Humanidade. «O Centro Histórico é uma das nossas joias e vocês, com o vosso zelo, dedicação e amor a Guimarães, também colaboram na preservação de um valioso Património, que é de todos», afirmou Domingos Bragança.

A confraternização de atuais e antigos moradores reuniu mais de duas centenas de participantes, juntando vimaranenses que residiram no Centro Histórico em décadas diferentes. «Estão aqui pessoas que viveram aqui nos anos 60 e 70, mas também habitantes que hoje habitam num dos locais mais privilegiados de Guimarães», referiu Abílio Lemos, da Comissão Organizadora. «Quero agradecer à Câmara Municipal e ao seu Presidente, Dr. Domingos Bragança, pelo apoio concedido para que esta confraternização se realizasse com o sucesso que temos oportunidade de verificar», referiu.

Música e danças de salão no programa
A quinta edição do encontro de antigos e atuais moradores do Centro Histórico de Guimarães contou com um variado programa de atividades. Além do almoço de confraternização, a tarde foi abrilhantada por uma sessão de danças de salão com o grupo “Pé de Dança”, em colaboração com a associação “Os 20 Arautos”, depois de a manhã ter sido preenchida pela celebração eucarística na Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, presidida pelo Monsenhor José Maria Lima de Carvalho, e pela romagem ao Cemitério da Atouguia em memória de moradores já falecidos.

À noite, a Praça de S. Tiago foi palco de uma “Noite de Variedades”, com a participação de antigos habitantes e dos vimaranenses “Récita - Grupo Cultural de Música Popular e Teatro” e “OsMusiké - Associação Musical e Artística do Centro de Formação Francisco de Holanda”, que animaram o Centro Histórico de Guimarães, a par de cinco grupos de fados. A organização do quinto encontro esteve a cargo de José Teixeira Pereira, Abílio Lemos, Alberto Carvalho F. Lopes, Helena Oliveira, Bernardino Lameiras, Fortunato Oliveira Frederico, Dario Silva, Fernanda Henriques e Maria de Fátima S. G. Dias.