

Ecossistema Colaborativo e Multimodal em Saúde do Alto Ave integrará a rede da Harvard Medical School
O anúncio foi feito por Pedro Cunha, presidente do Conselho de Administração da ULS Alto Ave, na manhã desta sexta-feira, 5 de julho, no Centro Cultural Vila Flor.
Pedro Cunha, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Ave, trouxe a notícia a todos quantos participaram na Jornadas de Estruturação do Ecossistema Colaborativo e Multimodal em Saúde do Alto Ave: o Ecossistema integrará a rede da Harvard Medical School. A novidade foi dada após uma apresentação em vídeo realizada por Chris Roussin, Diretor Sénior do ALPS Team, da HMS, que falou sobre as virtualidades do modelo de aprendizagem aplicada à performance e segurança, que a sua instituição propõe.
Este foi um dos pontos altos de uma sessão de trabalhos que decorreu na manhã desta sexta-feira, 7 de julho, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, e cujo objetivo é o de dar resposta aos problemas identificados em seis áreas de importância para o futuro de um ecossistema colaborativo e multimodal, que pretende tornar os cuidados em saúde na região mais eficientes e próximos das pessoas. Domingos Bragança, presidente da CIM do Ave e da Câmara Municipal de Guimarães, participou nos trabalhos relacionados com a compatibilização dos modelos de financiamento em saúde e das estratégias de acessibilidade.
Foram também seis as comissões que trataram os temas em debate: Investimento e Investigação, Ensino e I&D (Comissão 1), Complementaridade e Proximidade da Prestação de Cuidados e Saúde (Comissão 2), Modelo Integrado de Intervenção Social (Comissão 3), Gestão da Operação Assistencial – Estratégias de Integração (Comissão 4), Estratégias de Sustentabilidade, Procurement e Economia Circular (Comissão 5) e Compatibilização dos Modelos de Financiamento em Saúde e das Estratégias de Acessibilidade (Comissão 6).
No final dos trabalhos, foram apresentadas várias medidas de mitigação dos problemas identificados, por cada um dos coordenadores das comissões, que deverão ser implementadas até aos final de 2024, e que foram objeto de uma reflexão final de um painel de convidados, constituído por Maria de Belém Roseira, jurista e ex-Ministra da Saúde, Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, Fernando Ramos, reitor da Universidade Portucalense, e António de Almeida Dias, presidente do Grupo CESPU.
A encerrar a sessão, Domingos Bragança, presidente da CIM do Ave e da Câmara Municipal de Guimarães, garantiu que o ecossistema colaborativo e multimodal em saúde é para continuar. “Nós não vamos desistir deste projeto-piloto. A saúde diz respeito a todos nós e no nosso território temos muitos recursos que devem ser partilhados e colocados à disposição dos cidadãos. Temos que construir um ‘território inteligente’ em saúde”, frisou.
Domingos Bragança referiu ainda a importância dos Centros de Saúde nos cuidados pré-hospitalares, nomeadamente no diagnóstico e na prevenção. Retardar o máximo possível a perda de independência e interação social dos cidadãos é também um objetivo do responsável pela autarquia vimaranense, para o qual uma rede colaborativa que envolva várias dimensões de intervenção no território é essencial. “Queremos fazer este trabalho”, disse.
Os recursos disponíveis no território na área da investigação em saúde foram também referidos como uma oportunidade para que o tecido económico da região possa diversificar a sua atividade, impulsionando um setor que apresenta grandes mais-valias para a economia e saúde. Domingos Bragança fez votos para que, através do envolvimento de todos os municípios que constituem a CIM do Ave, possa ser alavancado um sistema colaborativo verdadeiramente transformador para os cidadãos.
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