A Câmara Municipal de Guimarães conquistou o prémio de “Município do Ano Portugal 2014”, na categoria de “Região Norte”, na primeira edição do concurso de âmbito nacional promovido pela Universidade do Minho, cujo objetivo é proceder à escolha de Autarquias que se destaquem na perspetiva da divulgação de boas práticas nos domínios do território e da economia.

«É um prémio que atribuo por inteiro aos Vimaranenses, pelo seu envolvimento, entusiasmo e dedicação a Guimarães. É o reconhecimento, com distinção, de estarmos a continuar Guimarães para todos e com todos», comentou o Presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, logo após o final da cerimónia de entrega de prémios, que decorreu ao início da noite desta sexta-feira, 07 de novembro, no Centro Cultural Vila Flor.

Num evento com apresentação de Ana Leite, o troféu de “Município do Ano” foi entregue a Lisboa, com o projeto “Há Vida na Mouraria”, cujo valor da intervenção, no total de 13,5 milhões de euros, reabilitou um dos bairros alfacinhas mais emblemáticos. As cidades do Fundão e de Tavira conquistaram duas menções honrosas no título que apurou o vencedor desta categoria.

A cerimónia, com dois momentos musicais a cargo do grupo “B-Jazz”, Coro da Escola de Jazz do Convívio, distinguiu ainda mais oito cidades nas categorias regionais: Vinhais (Região Norte, com menos de 20 mil habitantes), Fundão (Região Centro), Idanha-a-Nova (Região Centro, com menos de 20 mil habitantes), Odemira (Região Alentejo), Estremoz (Região Alentejo, com menos de 20 mil habitantes), Lisboa (Região de Lisboa), Tavira (Região do Algarve) e Funchal (Regiões Autónomas).

Organizado pela plataforma “UM-Cidades”, o júri do concurso, presidido por José F. G. Mendes, foi constituído por personalidades nacionais, entre elas, Ana Paula Magalhães, Catarina Selada, Fernando Nunes da Silva, Francisco Cardoso Ferreira, José Rio Fernandes e Mário Lino Raposo, que representavam uma associação de empresários, uma organização ambiental, um representante da Comunicação Social e a Academia minhota.

Nesta primeira edição, verificou-se uma elevada adesão dos municípios portugueses (66), que submeteram um total de 98 candidaturas. Avaliadas as candidaturas para as 9 categorias a concurso, foram encontrados os 28 nomeados. «Uma tradição tem de começar pelo primeiro ano», considerou o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, que presidiu à cerimónia. «Estes prémios reconhecem o esforço e o mérito das Autarquias, que trabalham num espírito de proximidade com as populações», destacou, por sua vez, o Reitor da Universidade do Minho, António M. Cunha.

DISTINGUIR E DISSEMINAR BOAS PRÁTICAS MUNICIPAIS
O concurso “Município do Ano Portugal 2014” tem uma dimensão nacional através da atribuição de distinções por regiões e por dimensões de Autarquias, a partir das quais é escolhido o “Município do Ano Portugal 2014”. As Câmaras Municipais submeteram candidaturas que foram avaliadas nas dimensões “território”, “sociedade” e “economia”, cumprindo-se o objetivo da disseminação de boas práticas.

O lançamento da “UM-Cidades”, plataforma pensada como academia direcionada para os municípios, com a qual se pretende preencher a lacuna entre o conhecimento, a política e a prática na temática das cidades e das regiões, propõe-se manter na agenda tópicos relevantes para o desenvolvimento urbano e regional, bem como para a afirmação das cidades enquanto espaços centrais para a criação de valor, na perspetiva social, económica e cultural.

A “UM-Cidades” manterá em permanência quatro projetos âncora, entre eles, o “Município do Ano”, concurso para a escolha dos Municípios que se destacam na perspetiva da divulgação das boas práticas nos domínios do território, da sociedade e da economia. Um programa de “Debates”, com convidados selecionados, uma “Academia de Formação para eleitos e Dirigentes Municipais”, além da realização de “Estudos e Avaliação de políticas”.