

Guimarães capta financiamento europeu para utilização de satélites na gestão do território
Determinada a liderar a revolução na Indústria Aeroespacial, Guimarães capta mais de 650 mil euros para desenvolvimento e integração de sistemas inteligentes com recurso a satélites.
Em consórcio com as cidades europeias de Helsínquia - Finlândia (Forum Virium Helsinki), Toulouse-France (Aerospace Valley), Gemeente - Amesterdão, Attica – Grécia (Regional Development Fund of Attica), Gent – Bélgica (District09) e a Associação Open & Agile Smart Cities (OASC), o Município de Guimarães, determinado a liderar a revolução na Indústria Aeroespacial, obteve financiamento no programa HORIZON-EUSPA-2022-SPACE que visa o desenvolvimento e integração de sistemas inteligentes com recurso a satélites para a gestão de espaços públicos, reafirmando o desígnio de impulsionar o setor e estabelecer a região como um polo de excelência na pesquisa e produção aeroespacial.
Paulo Lopes Silva, vereador da Câmara Municipal, defende que este resultado “reafirma o compromisso de Guimarães para com o desenvolvimento inteligente”, permitindo ao município “consolidar a sua posição como um centro dinâmico, empreendedor e inspirador de inovação”. São mais de 650 mil euros para um projeto que conduzirá à “criação de oportunidades para a investigação e desenvolvimento de novos modelos de negócio, levando ao possível desenvolvimento de um cluster aeroespacial assente nos pilares da Inovação, da Educação e da Ciência”.
O consórcio Space4Cities obteve um financiamento total de aproximadamente 5,2 milhões de euros (5.199.797,50 €) para que, durante os próximos 42 meses, se realizem ações que visam o uso dos sistemas aeroespaciais. Neste consórcio, Guimarães garante um investimento 665,8 mil euros (665.833,00 €).
O Space4Cities utilizará o sistema de satélites Galileo e Copernicus para desenvolver serviços e sistemas nas áreas de IOT (Internet of Things) e de Big Data, contribuindo para que o Município de Guimarães se torne mais inteligente, mais interligado e mais resiliente. Desta forma, o território capacita-se com ferramentas que permitem monitorizar e analisar o desenvolvimento e planeamento urbano, identificar e responder a potenciais riscos ambientais, melhorar e otimizar a eficiência das infraestruturas urbanas e consumos energéticos, analisar e otimizar fluxos de tráfego, entre outras ferramentas.
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