O Município de Guimarães, através da empresa municipal CASFIG, vai proceder esta terça-feira, 17 de março, à entrega de chaves de dez habitações a famílias vimaranenses, realojando mais 21 pessoas. A cerimónia está agendada para as 11 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães.

Quatro famílias serão realojadas numa habitação convencional, enquanto seis agregados familiares unipessoais passarão a viver em modalidade de Residência Partilhada, nas freguesias de Fermentões, Urgezes, e Creixomil, respetivamente. Por via destes realojamentos, a CASFIG cria mais uma “Residência Partilhada”, que se junta às oito já existentes.

Em 2014, o Município de Guimarães procedeu à entrega de chaves de habitações a 22 famílias, 11 das quais no modelo de Residências Partilhadas, realojando um total de 41 pessoas, no âmbito de uma política social de habitação promovida pela Autarquia e concretizada pela CASFIG, com o objetivo de melhorar as condições e a qualidade de vida da comunidade.

Recorde-se que, em dezembro último, o projeto “Residências Partilhadas”, apresentado pela empresa municipal CASFIG – Coordenação de Âmbito Social e Financeiro das Habitações do Município de Guimarães, conquistou uma “Menção Honrosa” na 5ª edição do Prémio Manuel António da Mota, atribuída durante a realização da conferência “Portugal Família”. O valor pecuniário recebido destinou-se à implementação de novas residências partilhadas.

Reconhecido entre trezentas candidaturas como um projeto inovador e pioneiro no país, no âmbito da valorização, defesa e apoio às famílias, o modelo de “Residências Partilhadas”, premiado com um valor pecuniário de 5 mil euros e destinado à implementação de novas residências partilhadas, tem como principal característica apoiar famílias unifamiliares, ou seja, constituídas por um só elemento.

MODELO DE HABITAÇÃO BEM SUCEDIDO
Guimarães tem vindo a apostar nesta modalidade alternativa ao realojamento que convencionalmente se pratica em matéria de habitação social. Tratam-se de residências partilhadas por duas, três ou quatro pessoas, dependendo da tipologia, que de forma autónoma coabitam o mesmo espaço habitacional: áreas comuns (sala e cozinha) e áreas privadas (quarto e casa de banho).

A Câmara Municipal e a CASFIG vão continuar a apostar na criação de Residências Partilhadas, não só como uma forma de dar resposta ao elevado número de pedidos de realojamento por parte de agregados unifamiliares, mas também como modalidade que permite combater a solidão e o isolamento.