
Noite Branca animou ruas e praças de Guimarães!
Festa temática foi um sucesso no centro da Cidade-Berço, com muita diversão e momentos inesquecíveis. Três palcos fixos e um itinerante animaram participantes. Chuva não arrefeceu entusiasmo geral.
Milhares de pessoas vestidas de branco pintaram o centro da cidade de Guimarães a uma só cor na primeira noite de sábado do mês de julho. Animação temática em diferentes praças vimaranenses, abrangendo preferências musicais de todos os públicos, e uma elevada adesão dos comerciantes a esta iniciativa, cujas montras e fachadas dos imóveis foram decoradas com a tonalidade da festa, permitiu dinamizar, também, o comércio local.
O primeiro grande momento da noite aconteceu às 23 horas, quando a multidão se concentrou nas praças temáticas que receberam a edição deste ano da Noite Branca. Performances de rua, música e projeções de luz atravessaram a cidade, criando uma cumplicidade entre público e músicos que transformou o centro de Guimarães num enorme palco de dança, que se prolongou pela madrugada, período em que a chuva concedeu tréguas.
Com a animação de rua como constante, vimaranenses e visitantes ouviram muita música e sentiram a atmosfera tradicional das grandes concentrações de público. «Este sítio é lindíssimo e permite um contraste fantástico com as pessoas que estão à minha frente. Estou a passar música dos anos 70, 80 e 90, enfim, este é um palco de recordações! Não há uma única música que as pessoas não conheçam», disse, entusiasmado, Paulino Coelho, locutor da Rádio Renascença, após ter colocado o tema “Forever Young”, música dos “Alphaville” que abriu o Palco Remember, situado na Plataforma das Artes e da Criatividade.
Ali bem perto, no Centro Histórico de Guimarães, a música animava a repleta Praça de S. Tiago, pela mão da DJ Viviane Campos, conhecedora do ofício há já quinze anos. «As minhas músicas juntam um pouco de tudo: house comercial, eletro e, claro, o som brasileiro! Pessoalmente, identifico-me mais com o house comercial, por causa da batida! Tudo o que seja remixado tem uma batida maior e eu gosto mais», revelou, enquanto preparava nova seleção musical no Palco Funk/Comercial/R&B, depois de ter feito a estreia com o tema “Cê Topa?”, de Luan Santana.
No Largo da Misericórdia, no Palco House Comercial, o DJ Rui Almeida colocava o público a dançar ao ritmo dos sucessos dos anos 90 até à atualidade, enquanto o Trio Elétrico, cuja animação esteve a cargo do DJ Pedro Cazanova, fazia lentamente o percurso entre o Largo da Mumadona e o Toural, dando as boas-vindas a quem se aproximava do centro da cidade.
«Esta festa envolve as pessoas, atrai muitos visitantes, convida à participação coletiva e dinamiza Guimarães nas suas mais variadas vertentes», considerou Domingos Bragança, Presidente do Município, que também fez parte dos milhares de pessoas que participaram na Noite Branca vimaranense.
“WESTWAY LAB FESTIVAL” JUNTOU-SE À FESTA
Além da música, o centro de Guimarães assistiu à exibição de vídeos produzidos durante o primeiro momento do “WestWay Lab Festival”, com a projeção de um mini documentário e outros registos artísticos no Largo da Oliveira, reveladores das diferentes dimensões deste projeto especial, permitindo a fruição, por todos os públicos, dos principais resultados desenvolvidos neste contexto.
O WestWay Lab Festival celebrou o seu momento final com a apresentação de um projeto inovador, “Smoke Signals”, da autoria de Glen Calleja, um artista oriundo de Malta que mostrou as experiências quotidianas de três cidadãos vimaranenses com mais de 90 anos e cujo foco essencial foi a perceção e o uso da cozinha enquanto espaço.