
Rede nacional do Património Mundial promoverá Guimarães no mercado externo
Parceria foi oficializada esta sexta-feira em Coimbra. Aproximação dos sítios Património Mundial e participação conjunta em projetos de valorização são alguns dos objetivos.
A assinatura do acordo de cooperação, celebrado esta sexta-feira, 18 de julho, em Coimbra, entre cidades e sítios portugueses classificados pela UNESCO com o estatuto de Património Mundial, permitirá reforçar, entre outros objetivos, a promoção do Centro Histórico de Guimarães a nível internacional.
Partilhar experiências e saberes adquiridos, desenvolvendo competências, informações e resultados ligados à gestão do Património Mundial, é um dos pressupostos que estão subjacentes à criação desta nova organização, promovida pelas entidades gestoras do Património Mundial em Portugal e pela Comissão Nacional da UNESCO.
«A escala obtida com a criação da rede abre caminhos de relação com outras redes internacionais potenciando o surgimento de projetos conjuntos com viabilidade de financiamento por programas comunitários como o Europa Criativa», considera o Vereador da Cultura, Turismo e Juventude, José Bastos, que representou o Município de Guimarães na cerimónia de assinatura do acordo, realizada na Sala do Senado da Universidade de Coimbra.
«A rede terá uma grande preocupação na organização de ações de divulgação e sensibilização para as questões do património e do seu potencial económico, para além do seu intrínseco valor patrimonial e histórico. A Rede do Património Mundial de Portugal permitirá a congregação de sinergias em áreas tão importantes como a comunicação, a partilha de conhecimento e a discussão de assuntos comuns relacionados com a preservação e valorização do Bem classificado», acrescentou ainda José Bastos.
O acordo de cooperação pretende facilitar a criação de condições para que, nas próximas décadas, as regiões onde se inserem os bens inscritos na lista do Património Mundial da UNESCO assegurem não só o seu estatuto de Património Mundial, mas também estimulem a economia e mobilizem as suas gentes, no sentido de gerar valor no âmbito desse reconhecimento internacional.
Além do Centro Histórico de Guimarães, a Rede é constituída pelo Alto Douro Vinhateiro, Centro Histórico de Angra do Heroísmo, Centro Histórico de Évora, Centro Histórico do Porto, Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações, Convento de Cristo em Tomar, Floresta Laurissilva da Madeira, Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha, Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, Paisagem Cultural de Sintra, Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, Sítio de Arte Rupestre Pré-histórica do Vale do Coa e Universidade de Coimbra.