


Guimarães inaugurou a Mini Variante do Reboto
Nova via melhora acessibilidade entre Candoso Santiago e Candoso São Martinho, integrando mobilidade, segurança e preservação ambiental.
O Município de Guimarães inaugurou este sábado, 24 de maio, a Mini Variante do Reboto, uma nova via de ligação entre a Cidade Desportiva e a Rua do Reboto, nas freguesias de Candoso Santiago e Candoso São Martinho. A empreitada representou um investimento de cerca de 2 milhões de euros, e foi executada pela empresa Manuel Couto Alves, S.A., com um prazo contratual de 365 dias, tendo sido concluída em 306 dias.
A intervenção abrangeu uma área de cerca de 22.200 m², numa zona de transição entre espaço urbano e solo agrícola, marcada pelo crescimento de novas infraestruturas e pelo consequente aumento de tráfego local. A nova via, com cerca de 400 metros de extensão, vem simplificar a ligação viária entre a Rua das Casas Novas e a Rua do Reboto, melhorando as condições de circulação e reforçando a segurança.
Com um perfil tipo de sete metros, a nova via integra zonas ajardinadas, taludes com contenção em granito, pavimento em cubo de granito e rails de madeira, numa solução pensada para manter a identidade rural da envolvente e induzir velocidades de circulação mais reduzidas.
“Esta é uma obra com uma dimensão muito prática na vida das pessoas, mas também com um grande cuidado ambiental e paisagístico. Integra-se numa lógica de mobilidade que aproxima zonas residenciais, espaços de lazer e equipamentos desportivos, com segurança, conforto e respeito pelo território”, afirma o Presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança.
“Fizemos aqui mais do que abrir uma estrada: desenhámos um percurso que valoriza o espaço agrícola, protege a biodiversidade e convida à fruição do território. É esta a nossa forma de construir cidade: com futuro, com equilíbrio e com identidade”, acrescenta.
O projeto contemplou ainda a integração paisagística e ambiental da obra, com especial atenção à preservação da Reserva Agrícola Nacional e da Reserva Ecológica Nacional. Foram plantadas espécies vegetais autóctones, ajustadas às características do solo e do clima, promovendo a requalificação ecológica e o enquadramento visual da infraestrutura.
A mobilidade suave foi também uma prioridade. A nova via é delimitada por passeios pedonais, mantém a ciclovia existente e introduz novos percursos pedonais em saibro, especialmente pensados para acompanhar a zona húmida adjacente. Estes percursos interligam-se com a envolvente e promovem a fruição ambiental, a prática desportiva e o contacto com a natureza.
Com esta obra, Guimarães reforça o seu compromisso com uma mobilidade equilibrada, integrando funcionalidade, sustentabilidade e qualidade de vida num território em constante transformação.