
Guimarães acolheu assinatura do memorando de entendimento para nova rede colaborativa de inovação
A Universidade do Minho lidera iniciativa que reúne 11 parceiros para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a competitividade regional. Deste, 5 estão sediados em Guimarães.
A Biblioteca Geral do campus de Azurém, em Guimarães, foi palco esta manhã da assinatura do memorando de entendimento que oficializa a criação de uma nova rede colaborativa de inovação. A cerimónia contou com a presença de Adelina Pinto, vereadora da Câmara Municipal de Guimarães, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, e de representantes das entidades parceiras, da CCDR-Norte e da Agência Nacional de Inovação. Durante a sessão foi ainda lançado o Portal de Inovação da UMinho, uma plataforma que reforça a aposta da instituição na transferência de conhecimento para o tecido empresarial e industrial.
A nova rede integra sete centros de tecnologia e inovação, incluindo o Centro de Computação Gráfica (CCG), o Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) e o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE), além de um laboratório colaborativo, o DTx, e duas instituições de interface. O objetivo passa por complementar competências e recursos para acelerar o desenvolvimento de novos produtos, processos e sistemas integrados, garantindo a sua transferência para a indústria.
Com agendas comuns de investigação e desenvolvimento, os parceiros pretendem criar um ecossistema de inovação que promova a valorização do conhecimento científico e tecnológico, a internacionalização de processos e a realização de projetos conjuntos. A UMinho assume um papel central nesta dinâmica, sendo amplamente reconhecida como uma referência na ligação entre ciência, inovação e desenvolvimento económico. Estudos da European University Association e da Agência Nacional de Inovação destacam a universidade como um modelo na integração da investigação com o setor produtivo, reforçando a sua influência na competitividade regional.
A criação desta rede colaborativa surge como mais um passo na consolidação de Guimarães e do Minho como territórios de inovação, reforçando a capacidade da região para atrair investimento e impulsionar o progresso tecnológico em setores estratégicos da economia.